1 de Agosto de 2025
O Ford Escort XR3 é lembrado até hoje como um dos carros mais desejados dos anos 80 e 90 no Brasil. Quem viveu essa época sabe bem o quanto o modelo chamava atenção nas ruas com seu visual esportivo, rodas diferenciadas e aerofólio traseiro. Mas o que realmente conquistava os motoristas era o desempenho e a dirigibilidade. O XR3 não era só bonito: ele entregava uma experiência ao volante que poucos modelos nacionais ofereciam naquela época.
O destaque do Escort XR3 estava no seu conjunto mecânico. Nas versões com motor 1.6 CHT, e depois com o motor 1.8 da Volkswagen, o carro ganhou mais força e agilidade. Já nos anos 90, o modelo ainda recebeu o moderno motor 2.0 EFI, que trazia injeção eletrônica e melhor desempenho. Essa evolução fez com que o XR3 se tornasse mais potente e eficiente, com respostas mais rápidas nas acelerações e retomadas.
Além disso, o câmbio bem escalonado e a suspensão firme ajudavam bastante na dirigibilidade. Era um carro gostoso de dirigir, com direção leve e boa estabilidade nas curvas. Mesmo em velocidades mais altas, o XR3 mantinha a firmeza e passava segurança para o motorista. Para quem gostava de acelerar, era diversão garantida.
Outro ponto que agradava era o equilíbrio entre potência e consumo. Apesar de ter um motor mais forte que os carros comuns da época, o XR3 conseguia fazer médias razoáveis de combustível, principalmente nas versões com injeção eletrônica. Era um carro que dava pra usar no dia a dia, mas também servia bem pra pegar estrada e curtir uma viagem com estilo.
Para entender melhor a evolução do XR3 ao longo dos anos, veja a tabela comparativa abaixo:
Ano | Motorização | Potência | Câmbio | 0 a 100 km/h |
---|---|---|---|---|
1983 | 1.6 CHT | 73 cv | 4 marchas | 17,2 s |
1989 | 1.8 VW | 99 cv | 5 marchas | 12,5 s |
1993 | 2.0 EFI | 115 cv | 5 marchas | 10,8 s |
O Ford Escort XR3 é um daqueles modelos que marcaram a história do automobilismo nacional. Até hoje ele é valorizado entre colecionadores e entusiastas, tanto pelo seu estilo marcante quanto pelo prazer ao dirigir. Quem teve um sabe: o XR3 era mais que um carro, era uma paixão sobre rodas.